Projeto DigiTAU

Alan Cronemberger Andrade • 2 de outubro de 2023

Tecnologias computacionais e dispositivos digitais são cada vez mais relevantes no nosso dia-a-dia. Todos nós estamos conectados a eles de alguma maneira. No entanto, nem todos se beneficiam igualmente dos avanços digitais. O seu potencial para a pesquisa em doenças neurológicas que afetam a cognição e na saúde digital é objeto de pesquisas também por aqui. Com este projeto-piloto, em conjunto com nossos parceiros interinstitucionais e interdisciplinares, pretendemos entender como o uso de tecnologias digitais poderia dar mais instrumentos úteis ao diagnóstico de problemas como na doença de Alzheimer e problemas relacionados.


Responsável: Alan Cronemberger Andrade 



Saiba mais


Cronemberger Andrade, A., Corrado, M. and Bertolucci, P.H.F. (2021), Health care professionals and use of digital technologies in patients with dementia and related disorders. Alzheimer's Dement., 17: e056667. https://doi.org/10.1002/alz.056667


Cronemberger Andrade, A., Sampaio, G.G.V. and Bertolucci, P.H.F. (2020), Content validity analysis of the computer proficiency and mobile proficiency questionnaires: Study on proposed Brazilian Portuguese version translated and culturally adapted. Alzheimer's Dement., 16: e044022. https://doi.org/10.1002/alz.044022

Por Mariana Falcão 16 de outubro de 2025
Curso de Especialização da Unifesp para médicos: Alterações Cognitivas do Envelhecimento e Demências. Início em março de 2026. Inscrições abertas até 14/11/2025.
Por Nudec 1 de setembro de 2024
Estamos triando pacientes acima de 55 anos, moradores da cidade de São Paulo e região metropolitana que tenham apresentado piora da memória nos últimos anos. Os participantes serão acompanhados por 5 anos, farão consultas especializadas e exames para entender o motivo, a evolução da queixa de memória e os riscos de Alzheimer.
Por Natalia Faiolo Rossetto Filippini 12 de dezembro de 2023
Há séculos que o interesse pelo estudo do cérebro e o impacto dele no comportamento, emoção e funcionalidade chama a atenção de muitos profissionais da área da saúde, bem como os demais públicos. Existem relatos desde o período mesolítico onde era comum realizar perfuração no crânio, conhecida como a técnica de trepanação, para tentar compreender o comportamento ‘diferente’ que pessoas com transtornos mentais apresentavam. Acreditava-se, à época, que esses pacientes estariam possuídos por entidades demoníacas e que tal procedimento poderia libertá-los deste mal. [i] Com a sofisticação de novos aprendizados, criam-se técnicas e áreas de estudo para compreender o comportamento através do funcionamento cerebral sem o uso de estratégias invasivas e, por vezes fatais, como ocorrido em um passado distante, dentre elas a Ciência da Neuropsicologia. A Neuropsicologia se desenvolve no século XX como uma ciência moderna de convergência entre a Psicologia e a Neurologia, tendo como objeto comum estudar as alterações comportamentais advindas de lesões cerebrais [ii] . Nos dias atuais, e com a evolução frente a novos achados, podemos compreender que a Neuropsicologia como uma ciência mais complexa e ampla, situada entre a Neurociência Cognitiva e a Ciência do Comportamento, onde visa compreender os estados mentais mais complexos, tais como linguagem, memória, funções executivas, entre outras e a relação desses no comportamento, manejo emocional e funcionalidade dentro das práticas diárias. Considera-se uma ciência multidisciplinar que envolve conceitos e estudos vindos da neuroanatomia, neurofisiologia, neuroquímica, neurofarmacologia, psicometria, psicologia clínica e experimental, psicopatologia e cognição.  A Avaliação Neuropsicológica é uma ferramenta, usada dentro da Neuropsicologia, que implica no uso de técnicas psicométricas através de testes neuropsicológicos, entrevistas, observações e provas de rastreios cognitivos e funcionais que possam indicar prejuízos ou comprometimentos de determinada função cognitiva. Através dela, objetiva-se investigar, identificar e descrever prejuízos ou alterações funcionais que não puderam ser detectadas objetivamente por outras técnicas diagnósticas, tal como exames de neuroimagem. [iii]
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