Manifestações fonéticas e fonológicas na fala de idosos com Comprometimento cognitivo leve do subtipo amnéstico e doença de Alzheimer

Carla dos Reis Piffer Vilela • 2 de outubro de 2023

Identificar as manifestações fonológicas e fonéticas presentes na fala de idosos com CCLa e compará-las nas diversas fases da demência (DA). Os idosos com diagnóstico de CCLa que estão em acompanhamento no NUDEC serão convidados a realizar o protocolo de avaliação da apraxia de fala de Martins e Ortiz, que inclui tarefas de repetição, leitura em voz alta, emissão de sequências automáticas e fala encadeada. Os resultados serão comparados com as amostras previamente coletadas com indivíduos com DA em estudo prévio. Espera-se identificar menos manifestações na fala de idosos com diagnóstico de CCL, ao comparar este grupo com os grupos de DA. Espera-se encontrar marcadores da fala que diferenciam o padrão de respostas e erros de cada grupo.


Responsável: Carla dos Reis Piffer Vilela 


Por Mariana Falcão 16 de outubro de 2025
Curso de Especialização da Unifesp para médicos: Alterações Cognitivas do Envelhecimento e Demências. Início em março de 2026. Inscrições abertas até 14/11/2025.
Por Nudec 1 de setembro de 2024
Estamos triando pacientes acima de 55 anos, moradores da cidade de São Paulo e região metropolitana que tenham apresentado piora da memória nos últimos anos. Os participantes serão acompanhados por 5 anos, farão consultas especializadas e exames para entender o motivo, a evolução da queixa de memória e os riscos de Alzheimer.
Por Natalia Faiolo Rossetto Filippini 12 de dezembro de 2023
Há séculos que o interesse pelo estudo do cérebro e o impacto dele no comportamento, emoção e funcionalidade chama a atenção de muitos profissionais da área da saúde, bem como os demais públicos. Existem relatos desde o período mesolítico onde era comum realizar perfuração no crânio, conhecida como a técnica de trepanação, para tentar compreender o comportamento ‘diferente’ que pessoas com transtornos mentais apresentavam. Acreditava-se, à época, que esses pacientes estariam possuídos por entidades demoníacas e que tal procedimento poderia libertá-los deste mal. [i] Com a sofisticação de novos aprendizados, criam-se técnicas e áreas de estudo para compreender o comportamento através do funcionamento cerebral sem o uso de estratégias invasivas e, por vezes fatais, como ocorrido em um passado distante, dentre elas a Ciência da Neuropsicologia. A Neuropsicologia se desenvolve no século XX como uma ciência moderna de convergência entre a Psicologia e a Neurologia, tendo como objeto comum estudar as alterações comportamentais advindas de lesões cerebrais [ii] . Nos dias atuais, e com a evolução frente a novos achados, podemos compreender que a Neuropsicologia como uma ciência mais complexa e ampla, situada entre a Neurociência Cognitiva e a Ciência do Comportamento, onde visa compreender os estados mentais mais complexos, tais como linguagem, memória, funções executivas, entre outras e a relação desses no comportamento, manejo emocional e funcionalidade dentro das práticas diárias. Considera-se uma ciência multidisciplinar que envolve conceitos e estudos vindos da neuroanatomia, neurofisiologia, neuroquímica, neurofarmacologia, psicometria, psicologia clínica e experimental, psicopatologia e cognição.  A Avaliação Neuropsicológica é uma ferramenta, usada dentro da Neuropsicologia, que implica no uso de técnicas psicométricas através de testes neuropsicológicos, entrevistas, observações e provas de rastreios cognitivos e funcionais que possam indicar prejuízos ou comprometimentos de determinada função cognitiva. Através dela, objetiva-se investigar, identificar e descrever prejuízos ou alterações funcionais que não puderam ser detectadas objetivamente por outras técnicas diagnósticas, tal como exames de neuroimagem. [iii]
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